perdida no paraíso
mergulha no infinito
mar de estrelas
aquela diminuta
ilha
que faz das rimas
ímãs de poesia
que assustam
que ardem e queimam
por dentro
da madrugada
com calor de mil e um raios
cintilante e suave
molha com seu orvalho
todinha a relva macia
onde se deita a lua nua
que recebe os primeiros
raios de sol
que tocam como mãos vividas
sua tenra e delicada pele
com carícias e afagos
de um anjo milenar
o anjo